Sistemas agroalimentares e combate à fome 

Qual a relação dos sistemas agroalimentares com o combate à fome?

Por que uma “economia política” da comida? Por que “soberania” alimentar? A globalização da agricultura e da produção de alimentos é um fenômeno largamente reconhecido entre estudiosos e especialistas, tanto entre os que lhe são favoráveis como aqueles que a criticam. Embora a transnacionalização do comércio seja um fenômeno antigo, é fato que somente a partir da década de 1970 a globalização se acelerou e abriu-se uma nova fase, marcada pela atuação global de empresas, intensificação das transações de produtos, finanças e informações. A escala dessas atividades passou a ser global, fazendo com que os Estados e as economias nacionais perdessem força de regulação e controle. Todavia, a globalização não é apenas um fenômeno econômico, produtivo e tecnológico, mas também afeta a cultura e as percepções, criando a impressão generalizada de que a intensidade das relações sociais e a instantaneidade das informações se aceleram cada vez mais.

 

 

O que são sistemas agroalimentares corporativos?

 

Os sistemas agroalimentares locais abrangem conceitos que estão bastante relacionados ao desenvolvimento rural local, a sustentabilidade, aos mercados institucionais, aos arranjos produtivos locais, à produção de qualidade e orgânica, impactos econômicos em comunidades locais e mudanças no padrão de consumo. O sistema agroalimentar corporativo, crescentemente baseado no uso intensivo de maquinário, agrotóxicos, tecnologias de ponta (como a transgênese), logística, e informatização é hoje responsável por cerca de 75% do comércio mundial de alimentos.

 

 

 

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